sexta-feira, 13 de março de 2009


Colégio Aliado 3º A

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Morte Do Rio Tietê

Em 1945, quando Mário de Andrade terminou o poema “A meditação sobre o Tietê”, o rio (denominado pelos índios também como Anhambi ou Anhembi e pelos primeiros colonos portugueses como rio Grande de Anhambi) apresentava “água pesada e oliosa”. Eram os primeiros sinais da desenfreada poluição das suas águas, sobretudo no trecho que cruza a área metropolitana de São Paulo. Anos antes, em 10 de janeiro de 1940, tinha sido criada a primeira legislação específica no Brasil contra a poluição das águas, o decreto 10.890. Chegou mesmo a ser constituída uma Comissão de Investigação das Águas no Estado de São Paulo. Nada disso impediu a morte do Tietê. A poluição do Tietê é o resultado da desorganização e da irresponsabilidade que acompanhou a industrialização moderna, tanto na Europa como no Brasil. Rio de integração paulista, o Tietê passou, principalmente a partir de 1930, a servir de esgoto industrial e urbano. Segundo alguns especialistas, “além disso, graças a uma sugestão infeliz do então prefeito Ademar de Barros – que em 1955 interligou toda a rede de esgotos de São Paulo –, os dejetos de toda a indústria paulista passaram a terminar no Tietê”.

Projeto Navega São Paulo



Projeto Navega São Paulo



































Inicio da Travessia


terça-feira, 3 de março de 2009

Rio Tietê

Rio Paulista:
O Tietê cruza a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1.100 quilômetros ao longo de todo o interior do estado, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.
No município de São Paulo, é margeado pela via expressa
Marginal Tietê, que junto com a Marginal Pinheiros, compõe o principal sistema viário da cidade (segundo a CET, estima-se que 2.000.000 de veículos passem por uma das duas marginais diariamente).
Pressão Da População
Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.
Diante de tais pressões populares, em 1991, o governador de São Paulo eleito em outubro de 1990, ordenou à Sabesp - empresa de saneamento básico do estado, que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - o BID e montou um projeto de recuperação do rio. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.